somos tão vulneráveis. tão frágeis. tão pequeno sou. não importo-me com caminhoneiros grevistas nem com políticos vermelhos. não importo-me com vizinhos nem com ambientes tóxicos, que dão-me a oportunidade de fortalecer. sob um sereno cinza vespertino, aprecio a face delgada de um senhor mulato empurrar seu carrinho com papelões sujos e gastos, e percebo: que não há nem houve ou haverá desde a origem até o fim dos dias nada de tão mais belo, verdadeiro e triste que isso.